Paloma Oliveto
postado em 23/04/2012 08:21
Durante quase 600 anos, a Cidade Proibida foi um mistério para o mundo. Somente em 1925, o chamado Palácio-Museu abriu suas portas, revelando um tesouro formado por jardins e quase 9 mil salas, todas elas decoradas com a mais fina arte do antigo império chinês. Agora, o complexo histórico, que começou a ser construído no século 14, rende-se de vez à modernidade. Graças à tecnologia de impressão 3D, relíquias que precisam de reparos serão restauradas com um método mais barato, rápido e seguro que os atuais.O projeto faz parte do grande plano de renovação do museu, iniciado em 2002. A primeira fase, concluída seis anos depois, recuperou totalmente as áreas que, hoje, são visitadas pelo público. O governo chinês pretende, até 2020, expandir o espaço de exibição de 30% para 70% do complexo de 720 mil metros quadrados. Além disso, com um número crescente de turistas, é preciso abrir novas portas de acesso, diminuindo as imensas filas que se formam ao redor da Cidade Proibida. Hoje, o museu consegue receber, diariamente, 30 mil pessoas, embora, na alta temporada, a quantidade de visitantes chegue a 130 mil.