postado em 09/05/2012 09:14
Meio de comunicação democrático e orgânico, que permite saber mais dos candidatos às eleições de modo menos enviesado quando comparado ao rádio e à televisão. Essa é a forma como Ginny Hunt, líder da equipe de Políticas e Eleições do Google, define a internet sob o ponto de vista político. E, para a especialista, essa característica da web não fica restrita ao período de eleições, mas é constante, ;já que a democracia acontece todos os dias;. É natural, porém, que em anos como este ; em que ocorrem pleitos no Brasil, com eleições municipais, e em países como Egito, França, Grécia e Estados Unidos, com disputas presidenciais ; a rede de computadores se torne ainda mais importante na mediação do relacionamento entre políticos e eleitores.De acordo com dados colhidos pelo Google, em anos eleitorais, os internautas se tornam investigadores antes do processo de votação e costumam recorrer, em média, a um total que varia entre 14 e 20 fontes on-line, como sites e blogs, para embasar suas escolhas. A grande diferença de procurar informações sobre candidatos na internet e nos outros meios, segundo Hunt, é que o material encontrado não trata tanto do que o candidato apresenta de si mesmo, mas do que os próprios eleitores querem saber. ;É invertida a lógica dos dados, que passam a ser mostrados a partir das dúvidas e anseios dos indivíduos;, analisa o pesquisador do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB) Marcello Barra, especializado em internet.