postado em 21/05/2012 08:24
O Facebook, a maior rede social do mundo ; com 901 milhões de membros ;, e a empresa da internet mais valiosa da história, faz a diversão de crianças, jovens e adultos que a acessam de computadores, tablets e smartphones. A página permite que o usuário atualize o próprio status com textos, fotos e vídeos; converse com os amigos por bate-papo on-line; leia notícias de sites parceiros e jogue games. Com essa gama de recursos, não é de se estranhar que, cada vez, mais indivíduos passem muito tempo na rede e nem sequer se lembrem de que, há menos de 10 anos, o Facebook não existia. Toda essa vontade de falar da própria vida para os seguidores, no entanto, pode se tornar um vício. Do mesmo modo que o álcool, as drogas e os jogos de azar, o site, criado por Mark Zuckerberg, pode causar sérios problemas na vida de quem não consegue controlá-lo, de acordo com pesquisa desenvolvida na Noruega e publicada no site especializado AlphaGalileo.Falar constantemente sobre si mesmo e poder acompanhar a vida dos outros sem sair da frente do computador ativa, no cérebro, áreas relacionadas ao prazer. O Facebook age, em quem é mais vulnerável, do mesmo modo que atividades como comer, cantar ou praticar exercícios físicos. A diversão libera dopamina no organismo, neurotransmissor que promove as sensações de prazer e motivação. Embora não pareça arriscado, não conseguir fechar a aba com a página azul pode sim se tornar um vício. ;Nesse contexto, desenvolvemos uma escala de vício do Facebook, composta por seis itens (veja quadro) e que têm estreita ligação com os critérios de dependência encontrados nos manuais de diagnóstico da Associação Americana de Psiquiatria;, descreve a autora da pesquisa, Cecilie Schou Andreassen, doutora em psicologia pela Universidade de Bergen.
