Tecnologia

Agora no mercado há várias opções de preços e modelos de tablets

postado em 19/06/2012 08:26

Os tablets chegaram ao mercado há cerca de dois anos e, desde então, ganham espaço. Só em 2011, segundo a consultoria IDC, foram vendidos 800 mil aparelhos no país ; incluindo aqueles do chamado ;mercado cinza;, ou ;xinglings;, numa referência jocosa aos eletrônicos de origem chinesa. No ano anterior, haviam sido apenas 100 mil. O iPad, da Apple, se mantém como o líder em vendas ; com fatia de mercado de 60% no Brasil ;, mas o preço (na faixa dos R$ 1,5 mil) ainda é alto para os padrões brasileiros ; o que segmenta, ou elitiza, o público. A alternativa são os tablets populares. Alguns saem por R$ 390: em 10 vezes de R$ 39, sem entrada, juros ou mesmo taxa de entrega. ;Eles são uma boa e nova opção para quem vai comprar o primeiro computador ou laptop;, explica Erick Vils, fundador da Websoftware, empresa desenvolvedora de sistemas digitais. ;Além de ter custo baixo, são tão fáceis e práticos que as pessoas de mais idade também estão comprando o dispositivo.;



No entanto, a procedência e a qualidade de alguns desses aparelhos são questionáveis. O engenheiro eletrônico e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Marcelo Zuffo, explica que produtos de certas marcas, às vezes desconhecidas, não oferecem garantia e, dependendo da qualidade, é melhor ter um smartphone bem configurado do que um tablet. ;O preço pode ser atrativo, mas não há garantia. Se estragar, é preciso jogá-lo fora. Então, é melhor investir em um mais caro, mas que oferte qualidade.;



Outras questões também precisam ser analisadas: a durabilidade do aparelho, o acabamento, a duração da bateria e, principalmente, a tela. ;Ela é a parte mais cara de um tablet. Por isso, na hora de comprar é importante avaliar a resolução e a tecnologia utilizada. Alguns ainda são feitos com tela resistiva, tecnologia mais barata, com qualidade de uso ruim;, explica. ;Em relação à bateria, o comprador deve testar se ela tem boa duração, porque não adianta ter um aparelho que não se não usar na rua, por exemplo;, diz Zuffo.

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