Roberta Machado
postado em 30/07/2012 08:05
Em um mundo de seres fantásticos afetados por raios gama, forças alienígenas e animais radioativos, Batman dá aos fãs a esperança de que uma pessoa comum possa se tornar um paladino da justiça. Além de uma vida dedicada ao treinamento e ao estudo, o que realmente diferencia Bruce Wayne de meros humanos são seus aparatos tecnológicos, que colocam o milionário no mesmo patamar de homens de aço e mulheres com laços mágicos. A nova trilogia estrelada pelo cavaleiro das trevas, que se encerra com Batman: O cavaleiro das trevas ressurge, trouxe uma série de explicações sobre o funcionamento e a origem dos acessórios, dos veículos e até mesmo da roupa do herói. Mas fica a dúvida: será que a tecnologia usada pelo homem-morcego teria mesmo um lugar no mundo real?
[SAIBAMAIS]A resposta surge no livro A Ciência dos Super-Heróis, de Lois Gresh e Robert Weinberg. Os autores matam a charada ao mostrar que os aparatos de Batman são quase sempre baseados em conceitos reais e, muitas vezes, inspiram a realidade. Um exemplo são as mochilas a jato usadas por Batman e Robin em um gibi de 1957. A princípio, parecia mais um delírio de histórias em quadrinhos, mas a invenção ganhou vida poucos anos depois, quando Wendell F. Moore criou um foguete portátil a pedido do Exército americano. O equipamento usava nitrogênio líquido e peróxido de hidrogênio para gerar um vapor quente de alta pressão. Infelizmente, ele não permitia o combate ao crime, pois só voava alguns metros.