Roberta Machado
postado em 01/08/2012 08:41
A criação de apetrechos eletrônicos portáteis já conta com o desenvolvimento de circuitos bastante compactos, mas também exige o desenvolvimento de novas formas de mantê-los funcionando, mesmo quando desconectados da tomada. Um dos grandes desafios enfrentados pelos engenheiros que projetam aparelhos elétricos cada vez menores é como alimentá-los por cada vez mais tempo, sem comprometer o tamanho prático das peças. Para resolver esse problema, diversos profissionais trabalham no desenvolvimento de baterias que podem ser pintadas ou impressas sobre o próprio sistema, garantindo a proporção portátil e até mesmo a flexibilidade dos projetos.
Se antigamente era necessário trocar pesadas baterias de um telefone celular várias vezes ao dia, em breve, essa atividade será impossível. A tendência é integrar uma bateria altamente durável e feita sob medida ao circuito de cada dispositivo portátil. ;Recentemente, tem havido um grande interesse no desenvolvimento de baterias finas e flexíveis que possam ser facilmente integradas a aparelhos e objetos. O objetivo é desenvolver baterias com projetos pouco convencionais, que maximizem a utilização de espaço dentro dos dispositivos;, avalia Neelam Singh, da Rice University, nos Estados Unidos. A engenheira elétrica, além de ser grande conhecedora sobre o assunto, participou, neste ano, do desenvolvimento uma bateria de íon de lítio em spray.
