Tecnologia

Pesquisadores desenvolvem boias capazes de colher dados oceanográficos

Marcela Ulhoa
postado em 31/08/2012 08:55
Quando o furacão Catarina atingiu o sul do Brasil em março de 2004, deixando três mortos e 100 mil casas destruídas, ficou claro para os especialistas em climatologia que a meteorologia brasileira não estava preparada para prever esse tipo de fenômeno, que requer conhecimento das condições do mar, onde o furacão se forma, e da temperatura média de uma camada de água situada entre 100m e 200m de profundidade.

O fenômeno de consequências trágicas motivou uma equipe de pesquisadores do Instituto Oceoanográfico da Universidade de São Paulo (IO/USP) a pensar em novas estratégias para munir o país de uma tecnologia própria capaz de realizar estudos em águas profundas. A solução, uma boia meteoceanográfica, será lançada ao mar ainda este ano. O equipamento é uma réplica autorizada de uma similar norte-americana, mas foi construído com várias inovações e soluções locais.



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