Tecnologia

Banco de dados reunirá informações genéticas de condenados no Brasil

Roberta Machado
postado em 05/09/2012 08:12
Bastam uma gota de sangue, de saliva ou de sêmen, ou até mesmo células de pele deixadas no local de um crime, para que a polícia afirme com certeza se um suspeito esteve ou não envolvido com o episódio. A tecnologia é usada no mundo todo há cerca de 20 anos, e já é rotina na investigação criminal brasileira ; a Polícia Civil do Distrito Federal, por exemplo, conta com mecanismos desse tipo desde 1996. A partir de novembro, o uso de análises genéticas se tornará ainda mais abrangente. Um banco de dados vai possibilitar a comparação de uma amostra biológica com as informações de milhares de criminosos identificados em todo o país, e não apenas com as dos suspeitos indicados pela investigação.

Nos Estados Unidos, essa metodologia já ligou um só criminoso a sete casos diferentes, encerrando investigações antes sem solução com uma simples análise de computador. Agora, o governo federal tenta tornar isso realidade no Brasil por meio da Lei n; 12.654, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em maio deste ano. A norma cria a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, na qual serão catalogadas as amostras de DNA de todos os condenados por crimes graves (veja O que diz a lei).



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