Tecnologia

Edifício em Londres retoma debate sobre impacto tecnológico no meio urbano

Roberta Machado
postado em 12/09/2012 09:34
À beira do Rio Tâmisa, uma impressionante pirâmide irregular e cristalina de 310 metros se acende todas as noites. Como uma invasão alienígena, o London Bridge Tower engole a paisagem e se tornou uma verdadeira flecha de vidro fincada no coração de Londres. Na verdade, se comparado a prédios ainda em construção no mundo, o The Shard (;caco;, em inglês), como é conhecido, não está nem mesmo entre os 50 maiores. Mas ele não precisa de altura para dividir a opinião de londrinos e turistas em meio à arquitetura secular da vizinhança.

Rouba a cena até mesmo da Catedral de St. Paul, que teve o posto de prédio mais alto da capital inglesa por 250 anos. Mas, em julho deste ano, o vitral tecnológico tomou para si o título que já tinha sido roubado da igreja nos anos de 1960. O projeto de Renzo Piano, autor do controverso Centro Pompidou, em Paris, foi inspirado em um mastro de navio. ;Tivemos reações muito positivas;, defende-se William Matthews, arquiteto de projeto do edifício. ;Claro que o prédio é muito visível e algumas pessoas não gostam dele, mas são a minoria. Onde há uma tendência há discussão, mas, da nossa perspectiva, é claro que as cidades precisam intensificar se não querem perecer na expansão urbana.;



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