Nova York - Os fãs da Apple de todo o mundo receberam nesta sexta-feira (21/9) com longas filas e muito entusiasmo o iPhone 5, a nova versão do smartphone da empresa americana, que provavelmente será mais um sucesso de vendas apesar das críticas sobre a falta de inovação tecnológica.
De 300 a 400 nova-iorquinos que aguardavam diante da emblemática Apple Store da Quinta Avenida, alguns há vários dias, enfim começaram a entrar às 8h (9h de Brasília), sob os aplausos dos funcionários e os gritos de alegria da multidão que se acotovelava atrás das barreiras de proteção.
"Faz oito dias que eu espero, estou muito feliz", comemorou o primeiro a deixar a loja, exibindo orgulhoso o aparelho, Keenen Thompson.
A maioria dos compradores da primeira hora, levava bancos e sacos de dormir e usava camisas publicitárias, não passava dos 25 anos. Mas a fila também tinha alguns executivos e aposentados.
Também em meio a um ambiente festivo, a única loja da Apple de Montreal abriu suas portas duas horas antes do previsto. Trinta jovens vendedores vestidos de azul formavam dois cordões de boas-vindas em meio a gritos entusiasmados dignos de uma partida de hóquei.
Pouco antes, na Europa, apesar da convocação de greve de um sindicato minoritário de funcionários de lojas da Apple por melhores salários e condições de trabalho, as lojas parisienses abriram normalmente suas portas às 08h00 (03h00 de Brasília).
"Este piquete de greve (diante da entrada) é ruim para a imagem da marca, mas o iPhone 5 será vendido aconteça o que acontecer", disse Pierre Pivert, um estudante de 20 anos que havia chegado com duas horas de antecedência.
[SAIBAMAIS] Antes disso, os australianos tiveram o privilégio de ser os primeiros a poder comprar o aparelho graças ao fuso horário. Às 08h00 (19h00 de quinta-feira em Brasília), a Apple Store de Sydney abriu as portas para os gritos da multidão reunida diante da loja.
Além dos clientes impacientes, vários representantes de empresas aproveitaram a oportunidade para fazer propaganda na fila.
Pouco depois da Austrália, Japão, Hong Kong e Cingapura iniciaram a venda do aparelho.
"Entrei na fila à meia-noite, é como um festival anual", disse Ryoho Yamashita, um estudante comprou seu iPhone na loja do bairro de Harajuk, em Tóquio.
Outras pessoas também fizeram negócios em um mercado negro organizado diante da Apple Store de Hong Kong.
"Acabo de pagar 8.000 dólares de Hong Kong por um iPhone (796 euros) que vale 5.588 dólares na loja", explica Suen, que comprou 15 telefones no mercado negro e espera lucrar com a revenda por entre 9.000 e 10.000 HKD na internet.
No dia 14 de setembro, o primeiro dia de reserva da compra do iPhone 5, foram feitos mais de dois milhões de pedidos, o que comprova o sucesso do aparelho.