Roberta Machado
postado em 03/10/2012 08:31
Imagine atender uma ligação, acessar a internet e, depois, enrolar o smartphone e guardá-lo no bolso. Ou mesmo digitar em um computador de tela translúcida, que permite a visão livre de todo o ambiente. Se depender de um grupo de engenheiros norte-americanos, esse futuro não demorará muito para se tornar realidade. Com a ajuda do grafeno, o supercondutor que promete mudar toda a tecnologia como a conhecemos, pesquisadores da Universidade Rice, no Texas, conseguiram desenvolver um dispositivo de memória flexível e quase totalmente transparente.
A tecnologia, descrita na revista especializada Nature Communications de ontem, permite o desenvolvimento de um eletrônico totalmente transparente com memória adicional. A criação representa uma grande conquista na área, pois as peças transparentes desenvolvidas em caráter experimental até então tinham uma performance muito abaixo do necessário. Entre as vantagens que a nova memória tem sobre as concorrentes translúcidas, está o sistema que consome até 10 vezes menos energia. Ela também é resistiva e não volátil, o que quer dizer que mantém as informações mesmo sem uma corrente elétrica.
