postado em 09/10/2012 08:55
Na última quarta-feira (3/10), a Electronic Arts divulgou que sua versão 2013 para um dos games mais populares do país, o Fifa (que outrora levava o sobrenome Soccer no batismo), havia vendido 4,5 milhões de cópias no mundo inteiro em apenas cinco dias. Tornando-se, assim ; jura a empresa ; o lançamento mais popular do ano no mercado. Só na Inglaterra, onde o jogo é tão idolatrado quanto aqui, haviam sido despachadas 1,23 milhão de caixinhas de Fifa 2013 em 48 horas.
Os números são bons, evidentemente ; para se ter uma noção, Diablo III, um dos games para PC mais aguardados do ano, já vendeu 8,8 milhões de cópias em todo o mundo ;, mas não significam muita coisa. Isso porque Fifa é daqueles jogos que têm público cativo: uma turma que empilha, uma a uma, todas as versões na prateleira e se orgulha de uma coleção que começou em dezembro de 1993, com o então Fifa International Soccer.
Lançado no Brasil na última quinta-feira (4/10) [em Brasília, a maioria das lojas só recebeu o jogo na sexta(5/10)], o novo Fifa aparou as arestas. Mas fez mais que isso: quem já leu ou ouviu falar que a nova edição ;não mudou muito; pode buscar uma segunda ou terceira opinião. Mudou bastante. Naquilo que importava.
A alteração mais escancarada está logo no início do jogo. O nome tem pompa duvidosa, mas o EAS Football Club está ali para tornar a experiência de quem gastou R$ 179,90 no joguinho ainda mais divertida. Entre várias outras coisas, ela serve para equiparar os times do Fifa aos times da ;vida real;. Ou seja, se seu clube anda mal das pernas, prepare-se para penar em frente ao console. Além de baixar as escalações dos últimos jogos, inclusive eliminando seus craques que estão no estaleiro, o EAS FC altera esquemas táticos. Sim, se o técnico do seu time preferido é meio Professor Pardal, as esquisitices vão a campo no videogame. Claro que dá para desabilitar essa função, mas imagine assim: o lateral virou meia e o zagueiro está improvisado como volante? Pode se preparar que tudo acaba replicado no jogo. É o fim do universo paralelo.