Marcela Ulhoa
postado em 12/11/2012 07:00
A curiosidade talvez seja uma das características mais fortes do ser humano. Quando o assunto é o que acontece no próprio corpo, então, o interesse em saber o que pode ser aquela coceira, a mancha vermelha na pele, ou qualquer outro sintoma, é ainda maior. Com o início das primeiras reações, muitas pessoas, antes mesmo de procurar um médico, buscam referências rápidas e perguntam para a fonte mais próxima o que pode estar acontecendo. E, na era da informática, o pai de todas as dúvidas passa a ser a ferramenta de busca do Google, ou, como já se tornou comum chamá-la, ;Doutor Google;.A facilidade proporcionada pela enorme quantidade de informações, entretanto, nem sempre é benéfica. Diversos estudos mostram o perigo da má utilização dos dados contidos na internet. Agora, uma nova pesquisa realizada pela marca britânica de saúde feminina Balance Activ traz um alarmante número. De acordo com ela, 25% das mulheres no Reino Unido realizam autodiagnóstico errado pela internet e, com isso, compram o produto incorreto para curar seu sintoma. O motivo para que as mulheres não procurem a ajuda de profissionais antes da automedicação pode estar no medo e na vergonha gerados por alguns temas relacionados à saúde da mulher. Os autores reforçam que a busca na web não substitui a consulta com o médico e que a ingestão de um remédio errado pode levar a desagradáveis efeitos colaterais e considerável piora no quadro da doença.