postado em 20/11/2012 10:23
A geração multiconectada e as constantes inovações tecnológicas trazem à tona a necessidade de mudanças em instituições pouco adaptadas ainda a essa nova forma de pensar e de se relacionar. Esse é o caso de muitas escolas, que buscam alternativas e passam por uma fase de transição.
Para a doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora técnica do Instituto Crescer, Luciana Allan, as escolas estão defasadas diante da onda de informatização e das consequentes transformações na sociedade. ;A internet tem mudado os processos como as pessoas se relacionam e aprendem, mas a escola continua como era no século passado, com um formato do tempo industrial, com todo mundo aprendendo ao mesmo tempo, dentro de um calendário agrário e com conteúdo medieval;, avalia.
Segundo estudo da Fundação Telefônica, publicado no livro Gerações interativas Brasil ; crianças e adolescentes diante das telas, 60% dos adolescentes entre 10 e 18 anos e 51% das crianças de 6 a 9 anos têm computador em casa, e 38,3% utilizam a internet para estudar e fazer lição de casa. Com eles cada vez mais conectados, o papel do professor também precisa ser repensado.