Tecnologia

Na era digital, bastante usada para conquistar fiéis, Cristo marca presença

postado em 25/12/2012 12:54
Há 2012 anos, um marco dividiu o calendário como conhecemos hoje, pelo menos no Ocidente. Foi a partir do nascimento de Jesus, considerado o profeta e filho de Deus para as religiões cristãs, que o tempo foi separado entre a.C. e d. C. ; a mesma medida usada por computadores, celulares e outros dispositivos tecnológicos mundo afora. A chegada Dele virou o principal motivo para a festa do Natal, comemorado hoje. No clima natalino, o Informática levantou a questão: como seria o nascimento de Cristo na era da tecnologia e das redes sociais? Para descrever o convívio entre modernidade e religião, os repórteres ouviram teólogos, fieis católicos, religiosos e professores de ética.

As respostas deram origem a uma história em quadrinhos, que você viu na capa desta edição do Correio, mostrando o fenômeno de Jesus hoje, num mundo globalizado, informatizado, intensamente conectado ; onde não podem faltar Facebook, YouTube, WhatSapp e outros aplicativos móveis que foram os principais assunto do ano no mundo da tecnologia e, obviamente, no Informática. Em um planeta onde as informações circulam pelo mundo em questão de segundos (e cada vez mais direto da fonte, por meio de plataformas sociais como o Twitter), Jesus demoraria bem menos tempo para angariar 2,1 bilhões de seguidores ; número que representa o total declarado de fiéis do cristianismo. Quando digitado no Google, a expressão ;jesus; surge em aproximadamente 703 milhões de resultados em menos de meio segundo. Já a palavra ;cristo; retorna 136 milhões de respostas.



Assim como na vida real, a internet está repleta de cristos. No Twitter, o perfil @jesus se apresenta como ;carpinteiro, curador, Deus;, coloca como seu website o verbete de Cristo na Wikipédia e possui cerca de 500 mil seguidores. No Brasil, quem faz sucesso é Deus: o perfil falso @OCriador tem mais de 1 milhão de assinantes.

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