Tecnologia

Instituto divulga eletrônicos e serviços que não agradam mais aos usuários

Roberta Machado
postado em 09/01/2013 08:35
O desktop é cada vez mais um artigo da antiguidade no mundo da informática: máquinas bem menores fazem o mesmo trabalho que ele

Com a virada do ano, é natural que alguns hábitos fiquem para trás, dando espaço a novas resoluções e conquistas. É hora de renovar o guarda-roupa, de mudar a dieta, de começar um novo esporte ou de procurar um emprego melhor. Mas também é uma oportunidade de aderir às facilidades eletrônicas que há algum tempo ganham espaço na rotina e no mercado, deixando alguns eletrônicos e ferramentas obsoletos no passado.

De acordo com um levantamento feito por especialistas de consumo do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE, em inglês), a chegada de 2013 promete facilitar o uso do computador, o pagamento de contas e até mesmo a direção de um automóvel. A entidade, que tem profissionais de 150 países, divulgou essa lista pela primeira vez neste ano, em que apontou algumas tecnologias que estão em pleno processo de substituição e outras que deixaram o mundo da ficção científica para virar realidade em projetos de empresas de eletrônica ; alguns deles já estão no mercado, outros ainda devem levar alguns anos para chegar às prateleiras com preços acessíveis.



O ritmo dessa mudança, segundo o IEEE, depende dos próprios usuários. ;Tecnologias que desaparecem são aquelas que não têm os recursos e a flexibilidade que os consumidores querem ver em produtos modernos. Se a tecnologia for útil, terá um rápido crescimento, e o preço diminuirá até que seja onipresente;, resume Tom Coughlin, membro do instituto. Um exemplo dessa revolução é o serviço de conexão de voz sobre IP (VoIP). Especialistas apostam que cada vez mais as facilidades dessa ferramenta devem manter o telefone fixo no gancho. ;Telefones são ;mortos-vivos; em muitas partes do mundo devido à maior conveniência, aos recursos adicionais e à flexibilidade de celulares e telefones VoIP. Telefones fixos estão indo no caminho de telefones públicos, trata-se de uma entidade em extinção;, avalia Coughlin.

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