Quando cursava a faculdade de sistemas de informação em Florianópolis, Gabriel Campos Dutra dos Santos também tinha uma outra paixão: a produção de música eletrônica. Entretanto, ele não conseguia encontrar no mercado nacional os itens que desejava para montar seu estúdio. A solução: buscá-los no exterior. ;Comecei a trazer alguns equipamentos e percebi uma oportunidade de negócio. Vi que essses produtos não eram comercializados no Brasil, e se começasse a importá-los em uma escala um pouco maior, poderia ganhar dinheiro com isso.;
Gabriel, que sempre anunciava seus equipamentos em sites de compra quando pretendia atualizar o estúdio, decidiu transformar a prática em negócio ao se mudar para Brasília, por conta da esposa, que havia conseguido um emprego na capital. Fez um estudo de mercado e começou a tocar o negócio sozinho, em um espaço de 40m; em Águas Claras. Com uma estrutura mínima, passou a vender câmeras e babás eletrônicas, cuidando de todo o processo por conta própria, da chegada das caixas no aeroporto ao serviço de pós-venda. ;Eu era o cara que atendia o cliente, comprava o produto, emitia a nota fiscal, postava os itens nos Correios, aprovava os pagamentos... Enfim, fazia tudo.;
O negócio deu certo. ;Tudo vendia rápido, e com uma boa margem de lucro. Fui aumentando gradativamente a quantidade e a variedade de itens. Encarei o crescimento da empresa de forma séria;, relembra. Hoje, com 31 anos, 11 deles dedicados à venda de produtos pela internet e cinco com a empresa formalizada, Gabriel emprega 11 pessoas em uma sala de 90m; na Asa Norte. De lá, ele e sua equipe despacham cerca de 120 itens por dia. Com cerca de 60 mil pedidos concretizados em seu perfil. Com uma gama de produtos que vai de instrumentos musicais a roteadores, sua loja está entre as 50 maiores lojas do MercadoLivre, além de vender seus itens em um e-commerce próprio.