postado em 29/01/2013 08:35
Bastou apenas uma imagem para jogar nuvens negras sobre o futuro de DmC: Devil may cry. A foto, que mostra o protagonista Dante com novo visual, mais jovem e com uma franja combinada a uma mistura de maquiagem e olho roxo que o fazia parecer um emo, causou enorme descontentamento nos fãs e muitas dúvidas se o jogo seria bom. Para eles, era hora de dar adeus ao estiloso herói com cabeleira branca de personagem de anime que cativou o público e colocou a franquia em uma posição de destaque nos últimos 10 anos.
Mas, como sempre, os jogadores são os primeiros a tirarem conclusões precipitadas. Por trás da nova face do filho de Sparda, o reboot da franquia de ação da Capcom não nega as origens e faz uma releitura interessante da história sobre anjos e demônios. Seguindo a tendência de colocar grandes franquias japonesas na mão de desenvolvedores ocidentais, DmC foi feito sob a batuta dos ingleses da Ninja Theory, responsável por Heavenly sword e Enslaved: odyssey to the west.
A princípio, a mudança parecia marcar uma guinada drástica sobre o como a série seria tratada ; afinal, Devil may cry sempre teve como destaque a ação comandada por controles muito precisos, enquanto a Ninja Theory tem se destacado por contar boas histórias, mas com jogabilidade pouco inspirada. Mas, nesse caso, os ingleses se superaram, realizando provavelmente o melhor trabalho até agora. Pode-se dizer que DmC é uma versão light de antecessores: as características que fizeram a série ter sucesso ainda estão representadas com fidelidade, mas de uma forma diferente.
