postado em 05/02/2013 09:39
São Paulo ; ;É por isso que chamamos isso aqui de ;garagem do Vale do Silício;. Vocês fazem acontecer.; A frase dita por Paco Ragageles, cofundador da Campus Party, durante a abertura oficial do evento, remete a algo que ocorre todos os dias na Califórnia, região que concentra as empresas de tecnologia nos Estados Unidos: a abertura de novas empresas do ramo. Esse foi um dos focos da Campus neste ano. Tanto na área expo quanto na arena, era possível se inspirar com ideias para a criação de variadas startups. Essas empresas têm algumas características em comum: custos de manutenção muito baixos ; no início, quase irrisórios, geralmente ;, conseguem crescer rapidamente e conseguem lucros cada vez maiores. Foi assim, por exemplo, com o Twitter. Hoje, no Brasil, a Associação Brasileira de Startups tem cerca de 300 empresas associadas, mas, dada a natureza desse tipo de negócio, o número pode ser muito maior.
Claro que apenas uma boa ideia não basta. Para que a startup prospere, é preciso ser inovador, criativo e explorar nichos ainda desconhecidos. Além disso, o mais importante: alguém deve acreditar na empresa e investir. Nesse último ponto, se o novo empresário não tiver dinheiro para bancar o projeto, vai ser necessário o aporte dos chamados ;investidores anjos; ou de programas ; privados ou do governo ; que oferecem suporte para quem está começando. Uma oportunidade é o recém-lançado programa Start-up Brasil do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O projeto vai acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica. O investimento do governo é de R$ 40 milhões e faz parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).
