Marcela Ulhoa
postado em 13/02/2013 08:19
O Brasil é, sem dúvida, referência mundial na produção de biocombustíveis, uma das principais alternativas para diminuir a dependência da gasolina e os problemas ambientais decorrentes dos combustíveis fósseis. Desde 2006, o país, por uma questão estratégica, investe na produção do etanol lignocelulósico, também conhecido como de segunda geração (2G). A partir deste ano, a Embrapa Agroenergia ganha mais condições para otimizar a produção industrial dessa fonte energética.Com duração prevista de três anos, um projeto realizado pela empresa pública em parceria com diversas instituições busca um mecanismo eficiente e barato para fermentar a xilose, um tipo de açúcar presente na biomassa que a tecnologia atual ainda não consegue aproveitar. Isso porque a substância não é metabolizada pela Saccharomyces cerevisiae, a levedura usada na fabricação do combustível e que só fermenta a glicose, o açúcar mais abundante em todas as biomassas para etanol 2G.