Shirley Pacelli
postado em 19/02/2013 09:15
No início do ano passado, Alexandre e Emmerson gastaram R$ 500 em novos modelos. Mas, normalmente, os computadores são obtidos por doações. Alexandre Neves conta que alguns aparelhos foram trazidos da Inglaterra pela irmã. Outra fonte é o movimento chamado Retro Computing, que reúne pessoas que têm museus pessoais de PCs. Essa comunidade promove trocas de equipamentos e informações entre si. ;Há quem faça ainda novos programas para esses antigos computadores. O grupo é bem ativo na rede;, conta, ressaltando que há colecionadores que seguem a linha da Apple, enquanto outros a 586 (com processadores Pentium).
A dupla busca sempre por equipamentos que estejam funcionando e tenham os cabos e as caixas originais. Toda a coleção fica resguardada de poeira e umidade em três cômodos de um sítio. Pelo menos uma vez a cada dois anos, eles ligam todas as máquinas. Ato preventivo, já que a mão de obra de computadores tão antigos é muito difícil de ser encontrada. ;Às vezes, ligamos as máquinas para mostrar para a nova geração. O Alex tem um filho de 4 anos e é interessante mostrar para ele os jogos primitivos, ouvir a trilha dos games;, explica. Alexandre, por sua vez, informa que só no fim de 1980 teve seu primeiro walkman e que a relação da música com o computador é especial: representava uma evolução.