Tecnologia

Cientistas defendem criação coletiva de games que estimulem jogadores

Dupla de neurocientistas americanos defende a participação de pesquisadores na elaboração de videogames que influenciem de forma positiva o comportamento dos jogadores

Roberta Machado
postado em 01/03/2013 06:02
Alienação, insensibilidade à violência e sedentarismo são alguns dos supostos efeitos dos videogames mencionados por aqueles que criticam essa forma de diversão. A briga para tirar o controle da mão de crianças e jovens teve início há décadas e se intensifica conforme os games se tornam mais acessíveis, diversificados e realistas. Ainda são poucos os estudos que procuram entender como o brinquedo eletrônico influencia os indivíduos de forma positiva, e mais raros são os títulos que se valem dessas informações para criar aventuras virtuais que, além de entreter, também tragam benefícios aos jogadores.

O ponto foi levantado por dois pesquisadores norte-americanos em um comentário publicado ontem na revista Nature. Os neurocientistas Daphne Bavelier, da Universidade de Rochester, e Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, acreditam que, se os pesquisadores e a indústria eletrônica se unirem, será possível treinar os cérebros dos jogadores e, entre outros efeitos, reduzir a ansiedade, melhorar a concentração, estimular a empatia e favorecer interações sociais positivas e generosas.

Dupla de neurocientistas americanos defende a participação de pesquisadores na elaboração de videogames que influenciem de forma positiva o comportamento dos jogadores

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