postado em 15/03/2013 17:41
De olho em grandes clientes, como bancos, universidades, empresas de telefonia e governo, a HP traz ao Brasil um serviço de cloud computing híbrido, o primeiro oferecido no país, que permite usar uma nuvem pública, para, por exemplo, ser acessada por quem navega na internet, e uma privada, para melhorar aplicações internas utilizadas em uma organização.
A solução, batizada de HP Enterprise Cloud Services - Virtual Private Cloud (ou apenas HP ECS-VPC), pode até ter um nome complexo, mas promete chegar para facilitar a vida dos departamentos de TI das corporações. Isso porque, traz com ela a promessa de reduzir os custos à longo prazo de equipamentos - que em grandes data centers chegam a ser exorbitante -, aliando vantagens como flexibilidade, mobilidade e segurança.;É uma plataforma de computação nas nuvens que permite conciliar, tanto servidores virtuais, quanto os tradicionais. Dessa forma, não oferecemos somente máquinas virtuais, mas também físicas, com soluções e gestão pagos como serviço;, explica o diretor geral da HP no Brasil, Luciano Corsini. ;É um novo estilo de TI;, completa.
O serviço contempla soluções de infraestrutura (IaaS), de software (SaaS) e de plataforma (PaaS), entregando pacotes que vão desde backup e sincronização grandes bancos de dados até implantação de infraestruturas sob demanda.
O Brasil é o quarto país do mundo - atrás de EUA, Japão e Alemanha - a contar com esse tipo de oferta, o que explica um pouco a importância da região para a companhia liderada pela CEO Meg Withman, que assumiu a empresa, após deixar o eBay, há pouco mais de um ano.
O diretor de alianças estratégicas da HP, Rodrigo Martinelli, explica que o serviço atende múltiplos sistemas operacionais e pode ser expansível, crescendo de acordo com a demanda de cada cliente. Para ele, esse tipo de serviço que possibilita um maior poder computacional sem quem os clientes tenham que fazer grandes investimentos já é uma realidade no exterior e, aos poucos, ganha força no Brasil.
Nos Estados Unidos, 60% do mercado de Tecnologia da Informação (TI) correspondem a serviços. No Brasil esse número chega apenas a 30%. Isso nos dá uma uma perspectiva de quanto o setor ainda pode crescer por aqui;, diz. Segundo ele, a economia com a aquisição de serviços de cloud computing a longo prazo pode ser de 20% a 30% para uma empresa.
A empresa não revelou o quanto foi investido para trazer esse serviço ao país, mas reconheceu que ;alguns milhões de dólares; foram injetados nos dois data centers brasileiros da companhia para que eles deem suporte a demanda que só cresce nesse setor.
;As áreas de tecnologia das empresas devem ser vistas como setores estratégicos e não apenas como técnicas e de custos. O departamento de TI deve atender o negócio principal de uma organização, dando agilidade e segurança durante todo o processo;, conta Corsini.;No entanto, migrar para a nuvem não é uma tarefa fácil, por isso oferecemos esse serviço que permite o gerenciamento remoto de dados de forma certificada e sem riscos;, acrescenta.