Tecnologia

Compartilhamento em redes sociais ajuda na busca por pessoas desaparecidas

Saiba como o compartilhamento nas redes sociais e a divulgação em páginas da internet contribuem para a solução de alguns casos de pessoas desaparecidas. O medo de spams, fraudes e trotes são os empecilhos para que familiares acreditem na divulgação

postado em 09/04/2013 09:33
Uma pessoa some sem rastros por dois, três, 10 dias; Os familiares, desesperados, recorrem a sites para encontrá-la. Há esperança de que tenha notícias ; afinal, existem mais de 1 bilhão de usuários ativos de redes sociais no mundo, segundo um relatório da International Telecommunication Union (ITU), e as informações se espalham em poucos minutos. Estima-se que cerca de 80% das pessoas retornam para casa de forma voluntária ou por terem sido encontradas. O mundo digital ajuda nesse resultado, claro, com a difusão de imagens e de dados.

Saiba como o compartilhamento nas redes sociais e a divulgação em páginas da internet contribuem para a solução de alguns casos de pessoas desaparecidas. O medo de spams, fraudes e trotes são os empecilhos para que familiares acreditem na divulgação

Luta dos pais
O brasiliense Arthur Paschoali, 19 anos, está desaparecido há 109 dias em Cuzco, no Peru. O mochileiro foi visto pela última vez na região em 21 de dezembro, antes de sair para fotografar, do local onde estava hospedado. O Itamaraty informou que policiais e bombeiros estavam trabalhando nas buscas, mas, um mês depois, suspenderam as investigações mais intensas. Cerca de 10 pessoas teriam reconhecido a foto do garoto em um povoado de Quillabamba, informou o irmão, Felipe Paschoali, mas os pais ; que acompanham as buscas in loco ; ainda não o encontraram. Apenas no primeiro dia que postaram a informação do desaparecimento no Facebook, conseguiram mais de 200 compartilhamentos. Depois disso, um álbum de fotos de Arthur recebeu mais 500. Quando Felipe criou um evento chamado Vamos achar o Arthur, foram quase 115 mil convidados. No atual grupo são 13 mil pessoas. ;A internet tem ajudado a chamar a atenção para nossa causa;, diz. ;As mensagens de fé e confiança deixam a gente forte e nos mostra que não estamos sozinhos nessa empreitada. Tem gente que eu nunca vi, seja do Ceará, da Bahia, do Maranhão ou de Santa Catarina.; A família organizou um festival de tortas para arrecadar dinheiro e, assim, permitir que os pais continuem com as buscas. O evento mobilizou 600 pessoas pela internet. ;Quem está na mesma situação deve investir na web, porque a gente sente que as autoridades acabam deixando em segundo plano já que outras demandas aparecem;, comenta Felipe.

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