postado em 07/05/2013 09:42
Nem sempre misturar elementos de diferentes jogos consagrados dá certo. Sem o devido esmero, pode-se dar vida a um monstro de Frankenstein em vez de algo que realmente agrade a todos os públicos. Esse nunca foi o caso, contudo, da série Crysis, que soube mesclar o tiro em primeira pessoa com a furtividade consagrada pelos jogos de Metal gear. Em Crysis 3, a franquia tenta acrescentar novos ingredientes à receita, mas o resultado final é agridoce.
[SAIBAMAIS]Isso ocorre, principalmente, porque o jogo tem boas ideias, mas nem sempre as executa bem. A começar pela trama, que tenta consertar a pouca profundidade das histórias apresentadas nos games anteriores. Volta o personagem Prophet e a nanosuit, exoesqueleto com tecnologia de ponta vestida pelo protagonista. Ele é resgatado de uma espécie de sono criogênico pelo velho colega de combate Psycho, que precisa do supersoldado para derrotar não apenas a corporação Cell, mas também os Ceph, ameaça alienígena espalhada pelo mundo.