Tecnologia

Guru da Intel prevê computadores com olhos e ouvidos em breve

As luzes dos automóveis, equipadas com uma câmera e um chip de computador, dirigirão seus raios para evitar as gotas da chuva ou os flocos de neve, segundo ele.

Agência France-Presse
postado em 23/05/2013 20:31
Montreal - Os computadores em breve terão olhos e ouvidos e entenderão o que dissermos a eles, prevê o guro da Intel Steve Brown, em apresentação na conferência C2-MTL 2013, em Montreal, sobre o comércio e a inovação.

As luzes dos automóveis, equipadas com uma câmera e um chip de computador, dirigirão seus raios para evitar as gotas da chuva ou os flocos de neve, iluminando muito melhor o caminho, afirmou esta quarta-feira Brown, "evangelista em chefe" (nome oficial de seu cargo) da líder mundial em microprocessadores.

Este foi um dos muitos exemplos citados por Brown para desenvolver sua visão na conferência C2-MTL, que reúne desde terça-feira centenas de executivos de importantes empresas em Montreal. Ao lado das mudanças por vir em nível informático nos próximos 10 anos "os da década anterior parecerão mínimos", disse.



Amante das novas tecnologias, nas quais se vê a "magia" da arquitetura de microprocessadores, Brown também mencionou uma asa de avião "pensante", capaz de reagir às correntes de ar.

"Pensem no que isto será para o consumo de combustível...", acrescentou Brown, cuja ocupação é dar a volta ao mundo a "pregar" para os funcionários da Intel sobre o futuro do mundo, da indústria e do meio ambiente, ao começar uma apresentação sobre as necessidades básicas dos seres humanos.

Segundo ele, os automóveis capazes de funcionar sem motorista serão desenvolvidos de três a cinco anos, mas não poderão ser imediatamente introduzidos imediatamente no mercado devido a diversos obstáculos, especialmente legais.

Os doentes em breve poderão engolir pílulas com computadores pequenos que passarão pelo seu corpo para ver de perto o que está acontecendo em seu organismo, disse. "O mundo será melhor se o tornarmos mais inteligente", concluiu Brown, defendendo a fusão "da cultura e da tecnologia".

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