Roberta Machado
postado em 21/06/2013 09:25
Hologramas parecem fazer o vídeo saltar das telas para a realidade, causando espanto a um público que demora a se acostumar com a tecnologia. O ar de ficção científica que continua a cercar as projeções em três dimensões deve-se à verdadeira fábula que é cobrada por uma exibição holográfica: estima-se que a aparição póstuma do rapper Tupac Shakur, em um concerto no ano passado, tenha custado algo entre de R$ 200 mil e R$ 800 mil. O preço foi cobrado por uma empresa hollywoodiana de efeitos especiais, que pediu falência poucos meses depois da apresentação de sucesso.
Não bastasse o custo, outra razão de a tão esperada televisão holográfica ainda não ter chegado às salas de estar do mundo é que a holografia ainda deixa a desejar, e só tem efeitos realmente realistas com vídeos digitais retocados à exaustão. O show com a projeção de Tupac, por exemplo, levou quatro meses para ser preparado. Isso acontece porque a quantidade de informação visual projetada em um holograma pede uma quantidade de pixels muito maior do que uma simples TV de tela plana. Um volume de pontos de imagem difícil de ser reproduzido nos complexos sistemas de reflexão necessários para manter a luz colorida pairando no ar e ainda chegar a um resultado limpo e bonito.