postado em 03/07/2013 09:26
Uma caneta esferográfica vazia, dois fios de fibra óptica, um papel impresso com cores em degradê e um pequeno suporte feito com material similar ao MDF (derivado da madeira muito usado em móveis). Com esses componentes, uma equipe da Universidade de Washington (UW) criou um dispositivo que permite gravar a escrita dos pacientes durante um exame de ressonância magnética, uma ideia simples que deve ajudar a compreender melhor desordens como a dislexia e a disgrafia.
Desenvolvido desde 1995 pela equipe de Todd Richards, professor de radiologia da UW, a tecnologia foi apresentada recentemente na reunião anual da Organização para Mapeamento do Cérebro Humano (OHBM, na sigla em inglês) no mês passado nos Estados Unidos. Também foi descrito em um artigo na revista on-line Sensors. ;Os cientistas precisavam de uma ferramenta que permitisse ver em tempo real o que uma pessoa está escrevendo enquanto um escaneamento acontece no seu cérebro;, diz Thomas Lewis, diretor do Laboratório de Desenvolvimento de Instrumentos do Centro para Desenvolvimento Humano e Deficiência da UW.