Roberta Machado
postado em 15/07/2013 06:05
Ao controlar incêndios, bombeiros correm o risco de inalar gases tóxicos, enfrentam temperaturas que superam 500;C e ainda se privam por vários minutos do ar puro, combustível essencial para o coração e os pulmões. Como esses super-heróis da vida real não têm poderes sobrenaturais, é necessária uma roupa especial que dê a eles resistência acima do comum. Apesar de não contarem com o apoio dos fictícios Tony Stark e Bruce Wayne, os combatentes do fogo ganham ;armaduras; cada vez mais sofisticadas, graças ao trabalho de iniciativas como o i-Protect, consórcio multidisciplinar de cientistas europeus criado em 2009 para aplicar a nanotecnolgia e outras abordagens de ponta na proteção de profissionais de risco.
O grupo já produziu em seis modelos dos chamados equipamentos de proteção individual (EPI), dos quais um impressionante protótipo de combate a incêndio se destaca. A roupa especial, em fase final de desenvolvimento, atua como um grande sistema de monitoramento, no qual uma variedade de sensores mantém a equipe de comando a par dos batimentos cardíacos, da temperatura corporal e do ritmo de respiração de cada profissional. O próprio combatente também tem acesso a informações precisas sobre a quantidade de ar consumida do tubo de oxigênio, além do nível de calor e de gases tóxicos presentes no ambiente.