postado em 17/07/2013 06:01
Além do sofrimento de perder alguém próximo em uma tragédia ; um incêndio ou um acidente aéreo, por exemplo ;, famílias enfrentam a angústia de esperar pela identificação do parente morto, já que os tradicionais testes de DNA podem ter o resultado demorado. Para simplificar o processo e torná-lo menos doloroso, pesquisadores de universidades brasileiras criaram um kit de identificação baseado em uma tecnologia que agiliza o processo de reconhecimento de corpos. Outro avanço é que a técnica é voltada para povos com alto grau de miscigenação, como os brasileiros.A tecnologia foi desenvolvida pela farmacêutica Greiciane Paneto na época em que ela fazia o doutorado na Universidade Estadual Paulista (Unesp, sob orientação da professora Regina Maria Barretto Cicarelli. A técnica permite a identificação de amostras degradadas ou com pequena quantidade de material genético, como fragmentos de cabelo sem raiz e amostras parcialmente carbonizadas. ;O Brasil importa a maioria dos kits para análise de DNA. Já passou da hora de investirmos e desenvolvermos os nossos, voltados para as características intrínsecas de nossa população;, defende Paneto, atualmente professora do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Espírito Santo.
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