Tecnologia

Cientistas da Califórnia desenvolvem pele eletrônica feita de plástico

%u201CNão estamos apenas fazendo aparelhos, estamos construindo sistemas%u201D, diz Javey

postado em 22/07/2013 08:44
Uma invenção de engenheiros da Universidade da Califórnia em Berkeley poderá ajudar robôs a ficarem mais sensíveis, literalmente. A equipe liderada por Ali Javey, professor associado de engenharia elétrica e ciências da computação, criou a primeira rede de sensores ultrainterativa em plástico flexível. A nova pele eletrônica, ou e-skin, responde ao toque se iluminando instantaneamente. Quanto mais intensa a pressão aplicada sobre ela, mais brilhante a luz emitida.

%u201CNão estamos apenas fazendo aparelhos, estamos construindo sistemas%u201D, diz Javey

;Não estamos apenas fazendo aparelhos, estamos construindo sistemas;, diz Javey, que também integra o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley. ;Com a e-skin interativa, demonstramos um sistema elegante construído em plástico que pode ser acoplado a diferentes objetos, possibilitando uma nova forma de interface homem-máquina;, acredita. A rede de sensores foi descrita em um estudo publicado na edição de ontem da revista Nature Materials e teve como base um trabalho anterior de Javey, que usava transistores semicondutores nanométricos.

Além de dar aos robôs um senso de toque mais refinado, os engenheiros acreditam que a nova tecnologia de e-skin poderá ser usada para criar coisas como papéis de parede que funcionam como telas widescreen e painéis laminados que permitem ajustar controles eletrônicos a um aceno de mão. ;Também posso imaginar uma bandagem de e-kin aplicada a um braço para monitorar a saúde, por exemplo, checando a pressão sanguínea e a pulsação continuamente;, conta o coautor da pesquisa, Chuan Wang.

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação