Roberta Machado
postado em 31/07/2013 04:00
O melhor computador do mundo ainda é aquele criado pela natureza: um conjunto de quase 100 bilhões de neurônios, com mais de 10 mil conexões sinápticas cada, formando uma complexa rede que é estudada por cientistas e copiada por pesquisadores. Inspirados nessa perfeição natural, engenheiros investem, há mais de duas décadas, em um modelo computacional que busca reproduzir a dinâmica cerebral em formato computadorizado. Esses são os chamados chips neuromórficos, verdadeiros neurônios de silício.
Embora essas peças que imitam o design cerebral já tenham registrado resultados de performance e economia energética superior aos componentes comuns, montar esse quebra-cabeça em um modelo prático ainda era tarefa complicada. Tecnicamente, essas máquinas têm performance excepcional. Mas, na prática, elas ainda têm dificuldades para lidar com mecanismos como memórias de curto prazo e tomada de decisões. O desafio de criar uma mente eletrônica foi aceito por um grupo de pesquisadores suíços, que usou o modelo neuromórfico para planejar e construir uma máquina que possa realizar atividades cognitivas complexas em tempo real.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.