Imagine um vigia que não pode ser ferido, não tem medo de perseguir um ladrão, avisa imediatamente o dono da casa ou do estabelecimento de qualquer tentativa de roubo e ainda filma toda a ação. Pois o estudante da Universidade de São Paulo (USP) Diogo Correa não só imaginou como está construindo um. O aluno de computação desenvolve um projeto de robô-vigilante que, munido de câmeras e sensores de movimento e de calor, poderá realizar todas essas funções.
Correa resolveu estudar o tema durante o mestrado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) em São Carlos após notar que projetos parecidos com o que ele tinha em mente precisavam de adaptações para ter um desempenho melhor. ;Existem neste meio robôs vigilantes que possuem só sensores no ambiente, o que é algo caro; e outros que são operados pela internet, mas não são um produto autônomo. Quis realizar um projeto que resolvesse esses problemas;, destaca o criador.
O equipamento desenvolvido por ele utiliza sensores kinect (popularizados em videogames) que possuem três lentes: uma câmera RGB, um emissor e um sensor infravermelho, que são usados para calcular a distância e a profundidade. Dessa forma, o robô visualiza o espaço em que está inserido e consegue se movimentar dentro do ambiente sem se chocar com outros objetos. A máquina também conta com uma câmera térmica, que ajuda a identificar pessoas pelo calor. ;Unindo as duas tecnologias, conseguimos fazer uma identificação mais certeira. Por exemplo, se o intruso estiver fora do ângulo de visão da câmera térmica, o kinect pode fazer essa identificação, pois ele traça um mapa do local onde o robô está;, detalha.
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