Roberta Machado
postado em 21/10/2013 10:44
A cena é conhecida e cada vez mais comum em tempos de fiscalização acirrada: parado por um policial, o motorista apresenta sinais de desequilíbrio, olhos mareados e hálito forte. Os sintomas são claros, e (talvez com um pouco de resistência) o cidadão embriagado é retirado do volante e autuado pelo crime. Em outras situações, no entanto, os culpados nem sempre transparecem o comportamento esperado de quem consumiu bebida alcoólica antes de assumir o posto de condutor. Nesses casos, somente a tecnologia pode contestar a velha história de que uma só taça de vinho foi consumida muitas horas antes e encontrar a concentração de álcool que muitas vezes é o estopim de um acidente fatal.
É aí que entra em ação o etilômetro, ou bafômetro, como é conhecido o aparelho que mede a quantidade de álcool presente nos pulmões e no sangue de uma pessoa. O instrumento passou por muitas adaptações desde que foi inventado na década de 1960 (veja Para saber mais) e continua ganhando novas versões. Pesquisadores italianos acabam de divulgar o ambicioso projeto de desenvolver um dispositivo de baixo custo que acuse a existência de álcool no hálito de uma pessoa sem depender de reagentes ou cargas elétricas. Em vez de luzes ou mostradores, o protótipo conta com uma pedra artificial que muda de cor na presença do gás de etanol.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.