O principal atrativo do jogo é a utilização de todas as funções do console portátil da Sony, que já está órfão de novas franquias há algum tempo. No game, o jogador é o deus de um mundo, e o responsável por ajudar o mensageiro a atingir seu objetivo de enviar uma mensagem que, dependendo da sua escolha, pode ser boa ou ruim.
[SAIBAMAIS]A linha narrativa desenvolve-se muito bem na variedade de desafios, onde a cada momento que é apresentado um novo mecanismo para o jogador, a surpresa com a inteligência de cada um é ainda maior. Por exemplo: quando um tambor é mostrado no cenário, o jogador tem de tocá-lo no touchscreen de trás do portátil, e a vibração do instrumento o impulsionará para uma plataforma acima. Ou quando você encontra um personagem que lhe pede uma coroa, é possível usar o touch screen da tela para recortar o formato dela, e ganhar uma recompensa em troca.
Os gráficos de Tearaway são um espetáculo à parte. Toda a estética das formas dos ambientes lembram origamis, e a mistura disso com a variedade de cores faz com que o game seja ainda mais bonito.
A aposta da Media Molecule é um jogo inteligente para o PlayStation Vita, coisa que não se via há um bom tempo. O game faz parte das novidades lançadas durante a Brasil Game Show, em São Paulo, maior evento do gênero na América Latina, com previsão de receber mais de 150 mil visitantes e movimentar cerca de US$ 30 milhões.
Com informações de Álvaro Viana.