Roberta Machado
postado em 26/02/2014 07:10
Na imagem com gráficos de 8 bits, o personagem feito de pixels parece, no mínimo, desorientado. Red bate em paredes, anda em círculos e constantemente abre e fecha o menu do jogo. Em um momento, ele para e observa um vaso de plantas. No próximo, toca uma flauta sem propósito aparente. O motivo de tanta confusão está na janela de chat no canto direito da tela: milhares de pessoas estão enviando ordens simultaneamente para uma aventura de RPG projetada para um só jogador. Nesse caso, contudo, o herói do jogo obedece a todos os comandos ao mesmo tempo. Esse é TwitchPlaysPokemon, um fenômeno que chegou a reunir mais de 120 mil jogadores e mais de 29 milhões de espectadores on-line.
O canal se descreve como ;um robô jogando Pokémon;. Na tela, uma das primeiras versões do RPG, bastante simples em comparação aos jogos de hoje e que deu início à franquia de sucesso dos monstrinhos japoneses nos anos 1990 (leia Para saber mais). A inteligência por trás do ;robô;, porém, é o conjunto de internautas que esteja na página e decida participar da brincadeira. Para isso, basta escrever instruções como start (iniciar), select (selecionar), right (direita), left (esquerda) e assim por diante, as mesmas opções que existiam no controle analógico do Game Boy. As ordens, como é de se esperar, acabam sendo contraditórias, resultando em um comportamento estranho que acabou por fascinar milhões de pessoas.
A reunião dos pokemaníacos se estende desde o último dia 12 no site Twitch, um portal originalmente criado para a transmissão de partidas de jogos eletrônicos e que recebe em média 45 milhões de visitantes por mês. Um programador de computadores australiano usou a página para testar um novo formato, em que os internautas pudessem participar do game em vez de só assistir. ;Fui inspirado pelo SaltyBet, um stream que permitia aos usuários apostarem dinheiro falso no resultado de partidas de games de luta. O aspecto interativo me interessou, e eu queria criar meu próprio stream automático com um foco na interação do espectador;, conta o criador do canal, que prefere manter o nome em sigilo. ;Pokémon é um jogo excepcionalmente apropriado devido a sua jogabilidade indulgente baseada em turnos;, comenta em entrevista por e-mail ao Correio.
O canal se descreve como ;um robô jogando Pokémon;. Na tela, uma das primeiras versões do RPG, bastante simples em comparação aos jogos de hoje e que deu início à franquia de sucesso dos monstrinhos japoneses nos anos 1990 (leia Para saber mais). A inteligência por trás do ;robô;, porém, é o conjunto de internautas que esteja na página e decida participar da brincadeira. Para isso, basta escrever instruções como start (iniciar), select (selecionar), right (direita), left (esquerda) e assim por diante, as mesmas opções que existiam no controle analógico do Game Boy. As ordens, como é de se esperar, acabam sendo contraditórias, resultando em um comportamento estranho que acabou por fascinar milhões de pessoas.
A reunião dos pokemaníacos se estende desde o último dia 12 no site Twitch, um portal originalmente criado para a transmissão de partidas de jogos eletrônicos e que recebe em média 45 milhões de visitantes por mês. Um programador de computadores australiano usou a página para testar um novo formato, em que os internautas pudessem participar do game em vez de só assistir. ;Fui inspirado pelo SaltyBet, um stream que permitia aos usuários apostarem dinheiro falso no resultado de partidas de games de luta. O aspecto interativo me interessou, e eu queria criar meu próprio stream automático com um foco na interação do espectador;, conta o criador do canal, que prefere manter o nome em sigilo. ;Pokémon é um jogo excepcionalmente apropriado devido a sua jogabilidade indulgente baseada em turnos;, comenta em entrevista por e-mail ao Correio.
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