Vilhena Soares
postado em 11/04/2014 06:00
Você já teve algum problema no seu relacionamento amoroso por causa do Twitter? Caso tenha respondido sim, você não está sozinho. Muitas pessoas tiveram rusgas com os pares geradas a partir da rede social, mostra um estudo realizado na Universidade de Missouri (EUA). Segundo o trabalho, internautas muito ativos no site de microblogs têm mais chances de experimentar conflitos com os companheiros. A forma de evitar o desgaste, indica o autor do levantamento, Russel Clayton, é reduzir o tempo que se passa conectado.
Segundo Clayton, que é estudante de jornalismo, o trabalho dá continuidade a um estudo anterior que ele conduziu com colegas sobre o Facebook, outra rede social que se mostrou potencialmente perigosa para os relacionamentos. ;Nosso estudo anterior revelou que os usuários do Facebook são mais propensos a se conectar ou reconectar com parceiros anteriores (de relacionamentos), o que pode levar a problemas emocionais;, diz o pesquisador em um comunicado à imprensa.
Para saber se algo semelhante acontecia a partir do Twitter, ele entrevistou 581 usuários de 18 a 67 anos, que responderam um questionário sobre o efeito da ferramenta nos namoros e casamentos. As perguntas abordavam temas como a frequência de discussões cuja origem parecia ser o site ou se a rede social havia facilitado uma traição. Os dados colhidos mostraram que a rede social já havia motivado rompimentos e discussões. ;Os resultados desse novo trabalho mostram que usar a rede com frequência leva a uma maior quantidade de conflitos, que, por sua vez, favorecem a infidelidade, a dissolução e o divórcio. Isso demonstra que a utilização do Twitter e do Facebook pode ter efeitos nocivos sobre relacionamentos amorosos;, destaca Clayton no trabalho.
Uma diferença notada nos dois estudos é que, enquanto o Facebook se mostra mais danoso a casais com relacionamentos recentes (até 36 meses), o Twitter se revelou perigoso para uniões novas ou antigas. ;Os casais que declararam estar em relações relativamente novas experimentaram a mesma quantidade de conflitos que aqueles em relacionamentos mais longos;, afirma Clayton.
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