postado em 02/05/2014 07:15
Seja por meio de aparelhos que servem aos mais variados fins, seja pelo desenvolvimento de medicamentos, os avanços técnicos são parceiros fundamentais da medicina. Uma boa mostra de como a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida de pacientes é uma técnica de estimulação elétrica adotada na Universidade de São Paulo (USP) e que tem ajudado pessoas paraplégicas e tetraplégicas a resgatarem os movimentos de braços e pernas, tendo enorme ganho na qualidade de vida.
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O trabalho é realizado pelo professor Alberto Cliquet Junior no Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação da USP, em parceria com o Laboratório de Biomecânica e Reabilitação do Aparelho Locomotor do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). ;Entre os voluntários que realizam o processo, 90% ficam em pé e andam artificialmente com os aparelhos e protocolos de estimulação neural;, afirma Cliquet. Segundo o professor, outros 3% conseguem aprender a marchar sem necessitar da estimulação elétrica.
;Com o desenvolvimento da tecnologia científica direcionada para a assistência à saúde, foi possível proporcionar uma melhor e maior expectativa de vida à população;, afirma o especialista. Isso ocorre porque a técnica reduz muitos dos efeitos típicos da lesão na medula, como a perda de massa muscular, a osteoporose e problemas respiratórios e circulatórios. As pessoas atendidas também ganham autonomia, podendo, por exemplo, voltar a se alimentarem sozinhas, ao recuperar as habilidades de segurar objetos e mover os braços.
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O trabalho é realizado pelo professor Alberto Cliquet Junior no Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação da USP, em parceria com o Laboratório de Biomecânica e Reabilitação do Aparelho Locomotor do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). ;Entre os voluntários que realizam o processo, 90% ficam em pé e andam artificialmente com os aparelhos e protocolos de estimulação neural;, afirma Cliquet. Segundo o professor, outros 3% conseguem aprender a marchar sem necessitar da estimulação elétrica.
;Com o desenvolvimento da tecnologia científica direcionada para a assistência à saúde, foi possível proporcionar uma melhor e maior expectativa de vida à população;, afirma o especialista. Isso ocorre porque a técnica reduz muitos dos efeitos típicos da lesão na medula, como a perda de massa muscular, a osteoporose e problemas respiratórios e circulatórios. As pessoas atendidas também ganham autonomia, podendo, por exemplo, voltar a se alimentarem sozinhas, ao recuperar as habilidades de segurar objetos e mover os braços.