Tecnologia

Game Watch Dogs interage bem com cenários, mas narrativa é incoerente

Mau uso das fórmulas nos jogos de mundo aberto ofusca tentativa de inovação do game

postado em 10/06/2014 09:08
Mau uso das fórmulas nos jogos de mundo aberto ofusca tentativa de inovação do game

Desde o anúncio oficial, o universo de Watch Dogs parecia interessante viagem a uma Chicago onde a tecnologia integrava todos os sistemas da cidade, incluindo pontes, semáforos, tubulações e câmeras de segurança. Tudo isso está lá. E a imagem do game ia além. Mostrava um protagonista que poderia hackear qualquer um desses mecanismos da metrópole e uma história que usava isso como elemento importante para a narrativa. Tudo isso também está lá. Quase tudo que poderia fazer do jogo o melhor lançamento do ano está nele. Então, por que o principal lançamento da Ubisoft para o semestre deste ano parece tão genérico e enfadonho? Não é necessário muito raciocínio para chegar à resposta. Infelizmente, acaba caindo no abismo de falta de criatividade em jogos de mundo aberto da empresa canadense e outros tantos da indústria.

Aqui, você vive na pele de Aiden Pearce, um ex-hacker, que, após uma série de eventos traumáticos para sua família, se vê obrigado a se juntar aos Watch Dogs, um grupo de vigilantes. Esse conjunto de hackers se reúne para investigar as ações do governo daquela versão (realista?) malévola dos Estados Unidos, nas quais os governo tem controle sobre todos os dados dos cidadãos americanos ; o que no jogo chega ainda mais ao absurdo, com câmeras escondidas nas ruas, em telefones na casa das pessoas e até mesmo no aparelho de videogame. Donos de Kinect, cuidado!



Nem tudo é ruim no novo game desenvolvido pelos vários estúdios da Ubi ; Montreal, Reino Unido, Quebec, Bucareste, Paris. No que tange ao visual, por exemplo, o jogo consegue sustentar bons gráficos, com texturas em alta definição (ausentes nas versões dos consoles da geração passada, PS3 e Xbox 360). Efeitos de luz e até mesmo o design dos personagens é muito benfeito, com detalhes como rugas no rosto dos cidadãos de Chicago e o clássico efeito de lens flare (reflexo da luz solar à câmera).

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