Roberta Machado
postado em 23/06/2014 09:10
Que tal unir o bom e velho etanol à mais moderna tecnologia automobilística? É essa a proposta de alguns pesquisadores brasileiros, que estudam formas de aperfeiçoar o rendimento da célula de combustível, o sistema eletroquímico que usa a quebra de determinadas substâncias para obter a eletricidade necessária para manter um motor funcionando. Alguns veículos com base nessa tecnologia já existem e andam pelas ruas movidos graças ao hidrogênio.
Outras pesquisas obtêm bons resultados com o oxigênio e o gás metano e provam que esse método tem o potencial de oferecer diversas alternativas de baixo custo e menos impacto ambiental que o tradicional motor a combustão. Se os cientistas nacionais conseguirem aproveitar todo o potencial do etanol, o país terá acesso a todas essas vantagens sem abrir mão do processo familiar de produção de combustível.
Na bateria dos carros elétricos, a energia é obtida quando o combustível (hidrogênio, oxigênio, metano ou etanol) entra em contato com um eletrodo metálico, que serve como catalisador e quebra as moléculas. Os elétrons que resultam dessa reação são transferidos pelo eletrodo negativo, passam pelo circuito interno e chegam ao outro eletrodo da célula. O processo resulta na energia elétrica que aciona o motor sem produzir o barulho ou o calor da queima do etanol em um veículo tradicional. O método também dispensa as pesadas baterias usadas em carros recarregáveis e tem uma autonomia muitas vezes superior.
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