postado em 24/06/2014 08:49
Em livros, filmes, jogos ou quadrinhos, os robôs sempre tiveram espaço nas muitas histórias. Grande parte disso, deu-se por conta de autores como Arthur C. Clarke e Isaac Asimov, que, no século passado, foram patronos na força que ganhou o gênero da ficção-científica.
As três leis da robótica de Asimov, por exemplo, alcançaram um novo patamar no uso de robôs dentro da ficção-científica literária. A partir delas, questionamentos e escolhas morais passaram a fazer parte da construção de personagens que traziam inteligência artificial. Essas normas acabaram sendo evidenciadas no conto Runaround, de Isaac Asimov. No enredo, dois cientistas, Powell e Donovan, acompanhados do robô Speedy, teriam de ir ao planeta Mercúrio para consertar uma estação de mineração. Em uma complicação do robô na hora do conserto, que perde a ;consciência;, ambos os cientistas usam das leis para salvá-lo.
Esse tipo de personagem robô passou a ser replicado em outras obras, como Jornada nas estrelas, com o oficial de ciências, Data. Além dele, o androide do bem-humorado O guia do mochileiro das galáxias, aliás, é uma representação irônica da inteligência artificial, característica sempre presente no livro de humor e ficção de Douglas Adams ; a ele, um mecanismo com QI 30 bilhões de vezes maior do que um humano, eram designadas tarefas como abrir uma porta.
Entre os personagens mais carismáticos da saga Star wars, estão dois dos robôs mais conhecidos do cinema: C-3PO e R2D2. Responsáveis por funções ;domésticas; das naves, o primeiro e o segundo (que, nos títulos, servia como uma espécie de mecânico) tinham uma curiosidade que chegava fora dos sets: os atores de ambos, Kenny Baker e Anthony Daniels, não se gostavam nem um pouco ; diferentemente do que acontecia nos filmes, nos quais os dois mecanismos faziam o papel de alívio cômico da série.
Além desses, as telonas receberam máquinas superpoderosas, cujo único objetivo era matar. É o caso do Exterminador do futuro e dos Decepticons ; vilões da série de filmes baseados no desenho Transformers. Se o sangue era o objetivo desses, o pequeno Wall-E só fez apaixonar os fãs das animações da Disney.
Já nos games, robôs como personagens carismáticos é o que não falta. Só a série Portal tem dois dos principais. A vilã GLaDoS é uma das melhores e únicas vilãs no mundo dos games, enquanto seu companheiro Wesley é responsável por grande parte das risadas durante a jogatina. Megaman, um dos principais personagens do universo dos jogos, também é um robô. Ou melhor, uma criança-robô responsável por um dos mais desafiadores jogos do Nintendo.