Isabela de Oliveira
postado em 30/06/2014 07:00
Um dos objetivos primários das competições de alto nível é alcançar o sucesso, medido por meio de títulos em campeonatos, medalhas conquistadas e recordes quebrados. Além de atletas cada vez mais bem treinados, as diferentes modalidades evoluem com a ajuda de um time de profissionais que atua fora das quadras, dos campos e dos ginásios. Nos laboratórios, cientistas criam um arsenal tecnológico que torna jogos mais dinâmicos e melhora a perfomance dos esportistas profissionais.
A Copa do Mundo de 2014 é um claro exemplo desse movimento. O mais tecnológico dos mundiais começou de forma surpreendente com o chute inicial dado pelo paraplégico Juliano Pinto, 29 anos, graças a um exoesqueleto controlado pela mente e desenvolvido pela equipe do neurocientista Miguel Nicolelis. Depois que a bola rolou, porém, as inovações não pararam de dar as caras, nos uniformes, nas chuteiras e em vários outros itens que integram uma partida.
Uma das que chamam mais a atenção durante os jogos também é criação de um brasileiro. Heine Allemagne se inspirou na espuma de barbear para desenvolver o Spouni, um spray que ajuda o árbitro a marcar no gramado o local de uma falta e o ponto onde a barreira deve ficar. Allemagne, que é mineiro, demorou 14 anos para calibrar os ingredientes exatos da invenção. O composto biodegradável permanece no gramado por cerca de 1 minuto e tem garantido o respeito à regra. Antes dele, dificilmente as barreiras ficavam a 9,15m da bola, pois, sorrateiramente, os jogadores davam pequenos passos para se aproximar da bola e dificultar a cobrança.
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