Tecnologia

Jogabilidade do game Sniper Elite 3 é ultrapassada e tediosa

O terceiro jogo da série foge do lhe fazia se destacar dos outros: o simples fato de encarnar um atirador de elite

postado em 26/08/2014 10:17
A série Sniper Elite sempre se destacou por ser um dos principais simuladores de atiradores de elite nos videogames. Se não a de maior destaque, chamou a atenção, desde a concepção, pelo esmero na jogabilidade, que fazia o jogador encarnar um militar especializado em armas de alta precisão a longa distância. Com o tempo, a franquia passou a adotar mecânicas manjadas da indústria, como o uso de metralhadoras, pistolas e granadas para tentar dar mais movimentação ao game (o que acontece em Sniper Elite V2). No terceiro jogo, não mostra nada mais do que um título esgotado pela má implementação de outra fórmula, a furtividade, além de fugir do lhe fazia se destacar dos outros: o simples fato de encarnar um atirador de elite.

O terceiro jogo da série foge do lhe fazia se destacar dos outros: o simples fato de encarnar um atirador de elite

A história de Sniper Elite 3 ocorre em um momento anterior à de V2, quando o protagonista Karl Fairburne faz parte da campanha do exército americano no norte da África - um dos momentos essenciais para o encaminhamento ao desfecho da Segunda Guerra Mundial. O jogo, desenvolvido pela Rebellion, não se arrisca muito ao inovar a história e traz, mais uma vez, um roteiro simples, que apenas replica os eventos do segundo game da série.



Os monólogos em Sniper Elite 3 e a forma como o os desenvolvedores usam Fairburne como narrador, numa visão otimista, beira o medíocre. Aparentemente não há nenhum esforço para ambientar os jogadores naquela atmosfera - isso chega ao ápice com a manjada fórmula de cartas de personagens distribuídas pelos mapas.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação