postado em 02/09/2014 09:32
Quando os computadores pessoais começaram a se popularizar na década de 1990, logo tornaram-se comuns também os ataques a eles. O meio mais usual dos vírus infectarem os tradicionais PCs eram os e-mails que atraíam a atenção, como o bom e velho ;As fotos de ontem ficaram ótimas;. Com o tempo, a tática ficou conhecida e tornou-se difícil enganar os internautas ; apesar de até hoje serem usadas com certa frequência.
Um processo semelhante tem ocorrido com os dispositivos móveis. Smartphones e tablets têm ganhado, cada vez mais, adeptos nos últimos anos devido às inúmeras funcionalidades e o acesso à internet em qualquer local. Mas, o crescimento no número de usuários desses aparelhos chama a atenção também de cibercriminosos.
O resultado é o aumento significativo de ameaças móveis, como mostrado no relatório da McAfee, empresa especializada em segurança digital. Segundo a pesquisa, o volume de malwares para dispositivos móveis no primeiro trimestre de 2014 apresentou crescimento de 167% em relação ao mesmo período do ano passado. Somente nesse trimestre, a companhia identificou 760 mil novas ameaças. O total de programas perigosos passa de 4 milhões.
Dispositivos sob ameaça
Nos últimos anos, os aparelhos móveis como tablets e smartphones têm sido o grande sucesso do mundo da tecnologia. Prova disso são os números de vendas ao redor do mundo. Segundo expectativas do Instituto Gartner, especializado em pesquisas na área, em 2014, serão vendidos cerca de 1,9 bilhão de smartphones e 256 milhões de tablets no mundo. No Brasil, segundo a IDC, que também realiza estudos sobre o setor, serão comercializados 10,7 milhões de tablets e 47 milhões de smartphones neste ano. O preço, cada vez mais acessível, e as diversas possibilidades de uso, com aplicativos, acesso à internet, jogos, estão entre as razões para que os números sejam positivos.
Mas a quantidade cada vez maior de dispositivos também chama a atenção de um público desagradável: os cibercriminosos. Assim, concomitantemente ao crescimento nas vendas de aparelhos móveis, aumenta o número de vírus e programas maliciosos criados para tablets e smartphones. Segundo relatório da McAfee, empresa do segurança digital, somente no primeiro trimestre deste ano, foram detectados 760 mil novas ameaças a esses gadgets. No total, a quantidade de programas do tipo passa de 4 milhões.
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