Tecnologia

Jogos independentes do PS 4 crescem para preencher falta de lançamentos

Hohokum e OlliOlli são destaques

postado em 02/09/2014 10:03
De julho a outubro, a seca se torna algoz de muitos brasilienses. Se você está familiarizado com a indústria dos videogames, sabe que essa é uma excelente metáfora para o que acontece com os lançamentos no mesmo período do ano. O primeiro semestre de 2014 foi fértil em lançamentos. Março recebeu, num mesmo dia, ótimos lançamentos, como Titanfall, Dark Souls II e Hearthstone: heroes of warcraft no PC. Child of light, Trials fusion, Peggle 2 e Super time force enriqueceram o acervo do primeiro ano definitivo para a geração atual. Transistor, Wolfenstein: the new order, Tropico 5, Watch dogs, Mario Kart 8 e Sniper elite III foram outros dos lançamentos mais recentes.

Foram cerca de 12 grandes novidades no primeiro semestre. No segundo, os próximos começarão a chegar às prateleiras no fim de setembro e início de outubro. E o que, então, as empresas fazem para suprir esta falta de opções? Felizmente, nesse aspecto, Sony e Microsoft estão em pé de igualdade. Ambas oferecem, com políticas mais amigáveis aos desenvolvedores independentes, diversos jogos para passar o tempo enquanto não vem aquele título que você espera ser o melhor do ano. Muitas vezes, inclusive, essas peças acabam lhe surpreendendo. Foi o caso de Hohokum e OlliOlli, ambos lançados para o PlayStation 4 recentemente. Confira as análises.



Hohokum


Hohokum se atém ao belo e à simples sensação de experimentar um mundo e entendê-lo com o controle em mãos

À primeira vista, Hohokum não parece um videogame. Conceitual e, em certos pontos, um tanto quanto minimalista, o mais recente título desenvolvido pela Santa Monica Studios com a Honeyslug é uma contravenção a qualquer noção antes conhecida pelos jogadores do que é o gênero sandbox (mundo livre).

Enquanto muitos games querem mostrar de tudo, com a maior variedade de carros, o maior setlist de músicas na rádio e a maior quantidade de armas, Hohokum se atém ao belo e à simples sensação de experimentar um mundo e entendê-lo com o controle em mãos. E isso faz dele único.

Você controla uma espécie de cobra de um olho só (rima visual, inclusive, presente em todo o jogo. Não à toa você tem de ;abrir; cerca de 170 olhos nos 17 mundos espalhados pelo game), que começa uma jornada por aquele planeta à procura de cobras ;irmãs;. Além do estilo surreal dos desenhos, que mais parecem animações para a tevê, a paleta de cores de Hohokum é vibrante e impecável. Não tem um nível no qual uma cor não se encaixe e não lhe inspire o sentimento que o título quer lhe passar.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação