postado em 09/09/2014 09:33
Quem tem entre 16 e 24 anos sabe que é comum os pais reclamarem que essa é a geração que não sai da internet ; e muito menos larga o smartphone ;, e eles têm razão. Para ser mais preciso, 70% dos jovens fazem quase tudo na rede com o auxílio do celular, segundo uma pesquisa do Ibope e da Fundação Telefónica, divulgada na última semana, a respeito do uso da web por quem está nessa faixa etária no Brasil.
O estudo ainda mostrou outros dados importantes. Sabe aquela história de que os 22,5 milhões de jovens são ;o futuro do Brasil;? Pois esse futuro está totalmente conectado. O país é o quarto lugar no ranking mundial dos mais assíduos à internet do mundo ; fica na frente de potências como os Estados Unidos, o Canadá, a Inglaterra e a Alemanha, e só perde para a Índia, a China e a Turquia.
Essa assiduidade não é só para checar o que o amigo disse sobre a festa do último sábado. O jovem tem se mostrado cada vez mais engajado virtualmente e mobilizado para ir às ruas por meio das redes sociais. Para 44%, a internet contribui com o aumento da visão crítica, e 41% somente participaram de manifestações sociais por causa de amigos (convites via redes sociais).
Cotidiano on-line
Os avisos boca a boca sobre manifestações foram substituídos por eventos nas redes sociais que informam o lugar e o horário exatos do protesto, além de mostrar quais amigos estarão presentes no local. O abaixo-assinado que corria de mão em mão virou uma petição on-line. O rosto do revolucionário argentino Che Guevara não está mais restrito a estampas sobre camisetas vermelhas, mas também enfeita em uma série de blogs pela internet. É preciso endurecer, mas sem perder a conexão wi-fi.
Uma pesquisa divulgada na última semana pela Fundação Telefônica e pelo Ibope mostra que um a cada três jovens brasileiros conectados à internet usa a web em mobilizações sociais. Entre eles, o ponto de encontro quase unânime é a rede social de Mark Zuckerberg: 89% usa o Facebook como ferramenta nas manifestações públicas. ;Para informar sobre reuniões do movimento estudantil, por exemplo, ninguém mais passa de sala em sala divulgando. É tudo ali na internet;, garante a universitária Krishna Mara, 22 anos.
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