postado em 16/09/2014 12:27
Celulares quebrados, computadores que não funcionam mais, notebooks sem conserto. Com a renovação cada vez mais rápida dos artigos tecnológicos, esses objetos perdem o valor e a funcionalidade e logo são descartados. Assim, a quantidade do chamado lixo eletrônico ; ou e-lixo ; tem aumentado consideravelmente no mundo. Em 2013, foram quase 50 milhões de toneladas desse tipo de lixo produzidas no globo, segundo estudos das Nações Unidas, sendo que no Brasil foram descartados mais de 1,3 millhão de toneladas.
[SAIBAMAIS]O problema, no caso, é o tratamento inadequado que esse tipo de dejeto tem na maioria dos países, inclusive no Brasil. Por aqui, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (ver quadro) estipula que os fabricantes, comerciantes e importadores deveriam ser responsáveis pela logística reversa, ou seja, a coleta dos aparelhos eletrônicos sem uso. Porém, a lei não determina como exatamente esse processo deve ocorrer, e a regulamentação tem sido discutida por órgãos governamentais, como o Ministério do Meio Ambiente, e empresas tanto do ramo de tecnologia quanto de coleta e processamento de lixo.
Enquanto não há uma determinação oficial, algumas ações particulares tentam minimizar o problema. É o caso da empresária Patrícia Silva de Souza, dona de uma loja de produtos de Informática na Asa Norte. Há cerca de três anos, ela e outros comerciantes da chamada ;quadra da informática; se uniram para criar uma associação com o propósito de recolher os aparelhos dispensados pelos clientes e enviá-los para o destino adequado. Entre as iniciativas tomadas pela associação está uma caixa, colocada na frente do estabelecimento, na qual as pessoas podem colocar computadores, impressoras e outras máquinas velhas.
A ação tem se mostrado bem aceita pela comunidade. ;No começo, a empresa que recolhia o material descartado vinha por volta de três vezes no mês. Hoje em dia, a caixa fica cheia em menos de três dias;, afirma a empresária.
Algumas empresas de limpeza urbana tentam dar o destino adequado ao e-lixo. No DF, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) conta com 13 núcleos espalhados por diversas cidades do DF. Em cada um desses locais funciona um Ponto de Entrega Voluntária (PEV), com recipiente próprio para receber o lixo. Confira os locais.
Asa Sul
Avenida das Nações, S/N, às margens do Lago Paranoá, próximo à CAESB
(61) 3213-0193
Asa Norte
SGAIN QD 05, Lote 23
(61) 3213-0194
Gama
Avenida Contorno, Área Especial Lote 1/2 ; Setor Norte
(61) 3556-1442
Taguatinga
QNG 47, Área Especial n; 9 ; Taguatinga Norte
(61) 3354-3140
Sobradinho
Área Especial para Indústria n; 3, Lotes 4 a 6
(61) 3591-6723
Brazlândia
Área Especial n; 2, Lotes I,J,K,L ; Setor Norte
(61) 3391-1206
Ceilândia
QNN 29, Módulos G a K, Área Especial ; Ceilândia Norte
(61) 3585-2711
Samambaia
Área Especial S/N QS 302 ; Centro Urbano ; Samambaia Sul
(61) 3358-2414
Paranoá e Itapoã
Quadra 05, Área Especial ;D;, Lotes 1 e 2
(61) 3369-4595
São Sebastião
Quadra 305, Conjunto 14 ; Área Especial
(61) 3335-9038
Planaltina
Área Especial Norte, Lotes 11 e 12
(61) 3389-1018
Recanto das Emas
Avenida Vargem da Benção, Chácara n; 3
(61) 3333-3733
Santa Maria
QR 409 Bloco ;A; Área Especial 1 ; Santa Maria Sul
(61) 3392-1298
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, .