postado em 24/09/2014 11:09
Um grupo de pesquisadores de Cingapura desenvolveu uma janela inteligente que muda de cor. A tecnologia usa um pigmento conhecido como azul da prússia para gerar uma reação química que ora torna o vidro transparente, ora deixa o material azulado. A abordagem, descrita na edição de hoje da revista Nature Communications, chama a atenção por não gastar eletricidade, como outras janelas que escurecem e retomam a transparência sob comando.Janelas eletrocrômicas são aquelas que mudam a sua transparência por meio de um comando eletrônico. A tecnologia, aos poucos, vem se tornando popular, e já tem alguns modelos disponíveis para residências e até mesmo tetos solares de automóveis. Entre as vantagens desse tipo de dispositivo, estão o controle da luz e da temperatura de um ambiente ao apertar de um botão. No entanto, essa tecnologia ainda encontra um obstáculo na aplicação em edifícios verdes, pois representa um consumo de energia que, se utilizado em grandes prédios, pode ser significativo.
O modelo econômico desenvolvido na Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, procura resolver esse problema. Ele usa eletrodos de alumínio e de hexacianoferrato férrico, um pigmento conhecido como azul da prússia, para fabricar um material azulado e semitransparente. Quando dois eletrodos do dispositivo são conectados, a substância passa por uma reação química e se torna branca. Isso deixa o material completamente translúcido, como uma janela comum.
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