postado em 07/10/2014 09:11
Nostalgia pode ser algo decisivo para o sucesso de um lançamento no mundo dos games. Quando bem explorada, consegue dar origem a um jogo interessante, que sabe explorar mecânicas e temas clássicos. Não é sempre, contudo, que o apelo ao carinho por franquias antigas funciona. Infelizmente, esse é o caso de Gauntlet, novo remake de uma obra de sucesso nos fliperamas, lançado pela Atari em 1985.
A reencarnação da franquia segue a mesma linha de antes: o jogador assume o papel de um dos quatro tipos de personagens disponíveis (mago, valquíria, guerreiro ou elfo) e explora calabouços infestados de múmias, aranhas gigantes e fantasmas. Ao todo, são três mundos diferentes, cada um com quatro fases para serem completadas. Enquanto o jogo avança, coleta-se dinheiro nos cantos dos cenários, que pode ser usado depois para comprar novas habilidades de luta e itens de vestimenta.
Infelizmente, não se pode dizer que há muito mais para se fazer em Gauntlet. O jogo praticamente não possui enredo: não são apresentadas histórias de fundo para cada personagem controlável, não se sabe o que os uniu e não é revelado com clareza porque devem explorar os mundos e coletar três cristais, a pedido de um homem misterioso.
Isso, contudo, não é algo grave quando se entende que o propósito dos desenvolvedores foi manter o espírito de game de fliperama. Gauntlet se propõe a ser algo simples e divertido, uma alternativa para quem quer jogar um dungeon crawler mas, ao mesmo tempo, não pretende encarar franquias mais intimidadoras do gênero, como Diablo.
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