Jornal Correio Braziliense

Tecnologia

Cientistas descobrem elementos químicos para a fabricação de eletrônicos

Começa a surgir uma série de estruturas bidimensionais com potencial para gerar equipamentos eletrônicos mais eficazes

O grafeno não está sozinho. O supermaterial feito de carbono e apontado como capaz de revolucionar o mundo dos eletrônicos serviu de inspiração para cientistas que resolveram copiar sua estrutura bidimensional e reproduzi-la com os mais diversos ingredientes. O silício, que é o principal componente para a fabricação de eletrônicos atualmente, foi a escolha óbvia para os pesquisadores criarem o que chamaram de siliceno. Logo que a ideia de repetir o sucesso do grafeno se mostrou possível, os engenheiros passaram a vasculhar a tabela periódica em busca de novas matérias-primas, criando materiais bidimensionais feitos também a partir do germânio, do fósforo e do estanho.



No entanto, o silício não se arranja naturalmente em grupos hexagonais. Até muito recentemente, alguns cientistas até mesmo duvidavam de que essa arquitetura fosse possível para o elemento. Mas pelo menos cinco grupos de pesquisa afirmam que conseguiram cultivar o siliceno, usando substratos de prata, desde 2010. Para chegar à forma perfeita, que dá aos materiais bidimensionais as suas propriedades ;milagrosas;, os engenheiros tiveram de desenvolver um complexo sistema de fabricação que exige a queima do silício para o depósito de suas moléculas sobre um outro elemento (substrato) que induz o arranjo em estruturas de seis ângulos (veja infografia).

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